quinta-feira, 26 de agosto de 2010

TAPA NA CARA

pra não dormir sobre esta mesa de retrabalho
preso após a noite insoneante
ouço rock alto
adivinho dalai e lama
ando sem asfalto sem sair do deslugar
leio um refrigerante morno imaginário morto
adio iluminações que dão ainda mais sono
e derreto um poema na mesa
(na falta de cama)

(Fabio Rocha)

2 comentários:

Nascimento disse...

Muito bacana este seu texto. Na "mesa" e devidamente consumido. Bjs.

Fabio Rocha disse...

;) Valeu, beijos