sexta-feira, 10 de setembro de 2010

MUNDO DÁ VOLTAS

voltei
meu braço esquerdo voltou
minha poesia

vou voltar
valsar na rua
a lua aquecendo em leão
volver

sem meditação
nem medicação
não sem mate

(não se mate, Carlos)

não se meta
com a boca sonhando doce grito:
- Liberdade!

porcelanas em pele
me chamam em chamas
quente voltarei
vermelho sangue

(Fabio Rocha)

2 comentários:

Anônimo disse...

Maravilha de poema!

E adoro Oswaldo.

Beijo.

Fabio Rocha disse...

Obrigado, Lara! Poetei mais um vendo um DVD dele aqui muito bom. Beijos