"Abrir o peito à força numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura" (Eu caçador de mim - Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão)
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
ALGUM DIA
quando eu cantar meu grito
sobre a cidade
suas divisórias
seus cubículos...
quando eu cantar meu grito
sobre pessoas quadradas
suportando regras e réguas
planejando planos cartesianos
de dentro de suas camisas quadriculadas...
quando eu cantar meu grito
quer agrade ou não as grades
profecio:
não haverá curva
que não seja
minha
(Fabio Rocha)
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4 comentários:
Tua poesia está diferente, mano.
Mas o poema está bonito!
Abraço!
Valeu, man! A vida vai pelos feios becos dos amores natimortos, e a poesia se embeleza. ;) Abs
Não cales... Nunca, jamais... rs
Lindo, como sempre!
Bom isso! =)
Lembrou-de de um que escrevi sobre regras de pessoas quadradas.
Beijo.
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