o inverno cósmico
declarou-se aos amigos
(inverno com sol)
uns venderam casas
outros compraram cachorros
todos fantasmados de ausência
de tanta separação
desligaram o som
e o vento não sopra
em nenhuma direção
estão secos e taciturnos
cicatrizes e armaduras no corpo
muros e grades na alma
estamos todos
no entanto
nutrindo futuras esperanças
(Fabio Rocha)
"Abrir o peito à força numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura" (Eu caçador de mim - Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão)
sábado, 31 de julho de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
SEXTA-FEIRA DESCANSO
seresteira alma
cansada demais
fecha pra balanço
(Fabio Rocha)
cansada demais
fecha pra balanço
(Fabio Rocha)
SALTO ALTO
o abismo me olha
sorrindo lento
vestido vermelho
o abismo é que me pulsa
impulsiono o dedo pro teclado
e minha calma salta
e minha alma dança
(Fabio Rocha)
sorrindo lento
vestido vermelho
o abismo é que me pulsa
impulsiono o dedo pro teclado
e minha calma salta
e minha alma dança
(Fabio Rocha)
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MEU TIO COMPROU UMA BICICLETA
os opostos se traem
os homônimos se afagam
os homúnculos non eczistem
mas pero vaz caminha
e eu acho que te quero
(Fabio Rocha)
os homônimos se afagam
os homúnculos non eczistem
mas pero vaz caminha
e eu acho que te quero
(Fabio Rocha)
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VOU FAZER UM POEMA DE AMOR
com licença, teorias
vou fazer um poema de amor
vem aqui perto
fala baixinho
deita no meu medo
abraça minha fuga
me redime dessas metas
silencia toda lâmina
me ensina a ser quem sou
com licença, teorias
vou fazer um poema de amor
(Fabio Rocha)
quinta-feira, 29 de julho de 2010
O TERCEIRO NAVIO
antevejo o perigoso brilho
vindo pela terceira margem do rio
gritar
correr
mandar parar
fingir que não é
que não vê
entrar na justiça
sentar no chão e chorar
não vai adiantar:
o vento já varre as folhas
de um modo diferente
(antevejo o terceiro navio
pela terceira margem do rio)
(Fabio Rocha)
vindo pela terceira margem do rio
gritar
correr
mandar parar
fingir que não é
que não vê
entrar na justiça
sentar no chão e chorar
não vai adiantar:
o vento já varre as folhas
de um modo diferente
(antevejo o terceiro navio
pela terceira margem do rio)
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QUANDO DO OUVIR AQUELE BRILHO INCONTROLÁVEL
quero uma caixa no fundo do mundo
pra prender meu desejo profundo
meu peito sem água
transbordou desde há muito
de tanta mágoa
entre o Buda e o Zorba
este louco não é nenhum dos dois
(norma a definir depois)
e o ciclo desvairado
de encontro e desencontro
cansa
tragam uma balança
pra mensurar a distância
entre o agora e a estrela
(estrelas sempre com ponta de lança)
amarrem meus braços:
quero não querer!
(Fabio Rocha)
pra prender meu desejo profundo
meu peito sem água
transbordou desde há muito
de tanta mágoa
entre o Buda e o Zorba
este louco não é nenhum dos dois
(norma a definir depois)
e o ciclo desvairado
de encontro e desencontro
cansa
tragam uma balança
pra mensurar a distância
entre o agora e a estrela
(estrelas sempre com ponta de lança)
amarrem meus braços:
quero não querer!
(Fabio Rocha)
POEMETO ADMINISTRATIVO
você tenta
planejar
organizar
comandar
controlar...
vem a vida e pá!
e você segue vivo
(teorias virando cambalhotas)
(Fabio Rocha)
planejar
organizar
comandar
controlar...
vem a vida e pá!
e você segue vivo
(teorias virando cambalhotas)
(Fabio Rocha)
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quarta-feira, 28 de julho de 2010
MUDO
mudo sem intermédio ou remédio
de um extremo a outro
pois muito bem, mudo again:
silêncio, segredo, sagrado
(tanto a reaprender)
(Fabio Rocha)
de um extremo a outro
pois muito bem, mudo again:
silêncio, segredo, sagrado
(tanto a reaprender)
(Fabio Rocha)
terça-feira, 27 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
SP
cada canto quadrado
ar condicionado
wi-fi liberado
senha tranca cadeado
o trabalho enobrece
o prédio novo cresce
mas o mendigo
continua ali
ranzinza
tossindo cinza
(Fabio Rocha)
ar condicionado
wi-fi liberado
senha tranca cadeado
o trabalho enobrece
o prédio novo cresce
mas o mendigo
continua ali
ranzinza
tossindo cinza
(Fabio Rocha)
CENTRO (MULTICULTURAL)
(Para Ekaterina Balakhonova)
café da manhã
eternizo meus instantes
quando ela olha
como um pão de queijo
e ela olha de novo
e começa a falar uma língua
que desconheço
eternizo meus instantes!
ah, é francês
o pão também, francês
tão bonita, com pão e francês na boca
chega um e-mail:
tão bonito a professora russa
traduzindo meus poemas
pra língua de Maiakóvski
tão bonita ela
elas todas
e o centro
do centro
da vida
onde eternizo seus instantes
(Fabio Rocha)
domingo, 25 de julho de 2010
DAS FALSIDADES
pra me invejar
ou me seguir
ou me odiar
recomendo paciência:
cuspo em coerências
tendo a mudar
(Fabio Rocha)
ou me seguir
ou me odiar
recomendo paciência:
cuspo em coerências
tendo a mudar
(Fabio Rocha)
sexta-feira, 23 de julho de 2010
DESEQUILIBRISTA
com fio
na vida
(sem rede de proteção)
(Fabio Rocha)
na vida
(sem rede de proteção)
(Fabio Rocha)
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EIS QUE SÁBADO VEM (QUE VEM)
vejo ela
solto todas as minhas armas
aponto o nada
(des_afiadas)
regenero todas as minhas farpas
amando-as
passadas
dito isso
(sem mais espadas)
não me interessa nada
que não seja tudo
(Fabio Rocha)
PSI(U)
não tenho mais
paciência
pra ser paciente
(Fabio Rocha)
paciência
pra ser paciente
(Fabio Rocha)
O MAGO
o poema
me nasce
o sol
a carta
do dia
sou
(caos calmo)
no mar cheio
de possibilidades
não desistir
em âncoras
sobre a cabeça
pesa leve
o infinito
(Fabio Rocha)

OBS: Foram dois poemas da mesma conversa marítimo-seresteira-filosófica. Esse é o do meu amigo: http://hajabossa.blogspot.com/2010/07/ancora.html
me nasce
o sol
a carta
do dia
sou
(caos calmo)
no mar cheio
de possibilidades
não desistir
em âncoras
sobre a cabeça
pesa leve
o infinito
(Fabio Rocha)

OBS: Foram dois poemas da mesma conversa marítimo-seresteira-filosófica. Esse é o do meu amigo: http://hajabossa.blogspot.com/2010/07/ancora.html
quinta-feira, 22 de julho de 2010
SALTO
A vida é muito curta
para não ser
PLENA!
(Fabio Rocha)
OBS.: Ins-pirações:
"Se não for agora, quando?" (Edson Marques)
"(...) os filósofos ficam andando em círculos e nunca acertam o alvo, eles ficam apenas sondando. A poesia simplesmente vai direto ao ponto." (Osho, A Harmonia Oculta, São Paulo: Cultrix: 2004. p. 22)
para não ser
PLENA!
(Fabio Rocha)
OBS.: Ins-pirações:
"Se não for agora, quando?" (Edson Marques)
"(...) os filósofos ficam andando em círculos e nunca acertam o alvo, eles ficam apenas sondando. A poesia simplesmente vai direto ao ponto." (Osho, A Harmonia Oculta, São Paulo: Cultrix: 2004. p. 22)
quarta-feira, 21 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
FOME AL DENTE
o frio hoje
me vence o sol
o molho do sol
o almoço que não
o macarrão quentinho
no monte de almôndegas
do mais alto monte de almônadas
meu canto quer rasgar minha paz em atos falhos
meu canto hoje quer mastigar a harmonia
e gritar sal na ferida filhaduma
só poesia pressa carne
carnal poesia crua
na ponta do dente
no rasgo da unha
(agir no mato)
(Fabio Rocha)
me vence o sol
o molho do sol
o almoço que não
o macarrão quentinho
no monte de almôndegas
do mais alto monte de almônadas
meu canto quer rasgar minha paz em atos falhos
meu canto hoje quer mastigar a harmonia
e gritar sal na ferida filhaduma
só poesia pressa carne
carnal poesia crua
na ponta do dente
no rasgo da unha
(agir no mato)
(Fabio Rocha)
sábado, 17 de julho de 2010
FRASE MATINAL NUM FINAL DE SEMANA PERFEITO
A única vitória é sobre si mesmo.
(Fabio Rocha)
(Fabio Rocha)
sexta-feira, 16 de julho de 2010
ÁGUA
eis que o dia se esvai das mãos
e a poesia que cai na terra
germina e brota mais
rosas sem limites
estrelas abissais
olhos de Afrodites
- Eu já escuto os teus sinais!
(Fabio Rocha)
DEPOIS DE LER VOCÊ
olha, eu leio ainda
e se de quando em vez eu finjo que não leio
(mas leio)
é porque venho contigo
caminhando cá na noite eternizada no peito
vens também comigo
junto
bonito
de leve
admito
(Fabio Rocha)
ANTES
Ver a vida como guerra é estar, de antemão, derrotado.
(Fabio Rocha)
(Fabio Rocha)
quinta-feira, 15 de julho de 2010
CAMPANHA REPRODUTORAL
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DO SONHO
ela era nova
fruto frágil proibido
pele tenra, doce escápula
mão imemorial vinda desde sempre
me cantou umas palavras lindas
me tocou até eu virar água
bebeu tudo
e nunca me disse seu nome
(Fabio Rocha)
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HERÁCLITO
nascido sob a égide das esfinges
renascido em fogo e fluxo, claro obscuro
os rios moldam seus versos
(Fabio Rocha)
REVIRAR MESAS ou CRY ME A RIVER (NA VOZ DE ELLA FITZGERALD)
ter a paz
das retinas de suicida,
uma cadeira pra esperar o tempo,
alguma sorte,
a ira na cômoda
e uma teimosa lira
que arda contra a morte
tantas dores no armário do peito
tão embutidas, antigas e belas
que faço arte
como partes
de desempates
tu partes
d-e-m-o-r-a-d-a-m-e-n-t-e
(reflexos no espelho partido)
mas tuas restantes partes
que me partem
parto em palavras pequenas
para alimentar pássaros
(Fabio Rocha)
(SNIKT) SCRIPT ÓRION
as árvores
olham-nos paradas
olham-nos caladas
(nós no escritório)
palestras motivacionais
em campos de concentração
agarras o parafuso
de um lado da grade
e torces
enquanto do outro lado
torcem a porca
pro mesmo lado
mais adiante
enxugam gelo
e mudam nomes
de secções
para novas siglas
novos chefes
novos cargos
novos postos
tudo igual
tento assinar embaixo
mas há garras nas minhas mãos
(Fabio Rocha)
terça-feira, 13 de julho de 2010
CÍRCULOS CONCÊNTRICOS
com a euforia do silêncio
tocar o lábio da poesia molhada:
ondas de cor se espalhando na água
(Fabio Rocha)
tocar o lábio da poesia molhada:
ondas de cor se espalhando na água
(Fabio Rocha)
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segunda-feira, 12 de julho de 2010
PENSANDO LIVREMENTE
( Inspirado em Edson Marques )
de certo que na primeira semana
tudo é perfume e perfeito
a pele o peito a palavra
e o efeito devastador delicioso
do sexo apaixonado...
de certo passa, Edson
de certo muda, num mês, num ano...
mas o conhecer e ser conhecido
agradar e ser agradado
acalentar e ser acalentado
apoiar e ser apoiado
mais e melhor
não compensa o furor decadente?
o peito mais calmo?
e a amizade confidente?
o que fazer com a vontade de "para sempre"?
(Fabio Rocha)
de certo que na primeira semana
tudo é perfume e perfeito
a pele o peito a palavra
e o efeito devastador delicioso
do sexo apaixonado...
de certo passa, Edson
de certo muda, num mês, num ano...
mas o conhecer e ser conhecido
agradar e ser agradado
acalentar e ser acalentado
apoiar e ser apoiado
mais e melhor
não compensa o furor decadente?
o peito mais calmo?
e a amizade confidente?
o que fazer com a vontade de "para sempre"?
(Fabio Rocha)
AO FILÓSOFO SUICIDA
meu amigo filósofo
tá sem família
gosta de Nietzsche mas bebe whisky
tá engordando
chorando lendo Rilke
pensando em suicídio com muita dor
amigo
antes de saltar do barco, por que não
amar desbragadamente
comer moderadamente
mudar tudo
pensar menos
largar as drogas
tentar ioga, ufologia, meditação, telecinese?
mas cale sua mente
silencie a maldita razão anti-poética e lógica
e pode ser que voltes a achar graça num ácaro
comendo lascas de pele velha
no canto mais feio
do sofá onde dormes
(Fabio Rocha)
tá sem família
gosta de Nietzsche mas bebe whisky
tá engordando
chorando lendo Rilke
pensando em suicídio com muita dor
amigo
antes de saltar do barco, por que não
amar desbragadamente
comer moderadamente
mudar tudo
pensar menos
largar as drogas
tentar ioga, ufologia, meditação, telecinese?
mas cale sua mente
silencie a maldita razão anti-poética e lógica
e pode ser que voltes a achar graça num ácaro
comendo lascas de pele velha
no canto mais feio
do sofá onde dormes
(Fabio Rocha)
QUARTZO
fissuras novas
facetas mil de variância
na rocha antiga
inútil dureza imponente
inoperante certeza perante
o devir de virar
a
r
e
i
a
d
o
m
a
r
(Fabio Rocha)
facetas mil de variância
na rocha antiga
inútil dureza imponente
inoperante certeza perante
o devir de virar
a
r
e
i
a
d
o
m
a
r
(Fabio Rocha)
DO NÃO CARREGAR A CRUZ DE MALTA
a palavra falta
não faz a menor falta
no meu vocabulário
(Fabio Rocha)
não faz a menor falta
no meu vocabulário
(Fabio Rocha)
FLORES E PÉROLAS
entre os teus seios
eu, cavalo sem asas
entro galopando vermelho
saio em brasas
(Fabio Rocha)
eu, cavalo sem asas
entro galopando vermelho
saio em brasas
(Fabio Rocha)
AD_MITO NARCISO
olho o colibri
e o rio
molho de chaves
pesando mãos que querem
mais que janelas
caros plásticos
carros práticos
quiropráticos
lobotomias de conforto e segurança atrás do vidro...
(duvido)
olho o colibri
no espelho:
sorrio
(Fabio Rocha)
e o rio
molho de chaves
pesando mãos que querem
mais que janelas
caros plásticos
carros práticos
quiropráticos
lobotomias de conforto e segurança atrás do vidro...
(duvido)
olho o colibri
no espelho:
sorrio
(Fabio Rocha)
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GALOPE
cavalos nos vales dos egos
a sombra de mil olhos cegos
cavalos não mais que cavalos
espasmos sem passos sem mãos
em manhãs de dentes
(Fabio Rocha)
a sombra de mil olhos cegos
cavalos não mais que cavalos
espasmos sem passos sem mãos
em manhãs de dentes
(Fabio Rocha)
domingo, 11 de julho de 2010
AR E CHÃO
olho meus cavalos sem peito
com peitos descompassados
ou em paz
(tanto faz)
presos e livres
abrindo o mar vermelho
sem água
sem uma gota de água
olho meus cavalos
sem asas
sem lágrimas
presos em prefixos
patas de pedra
idéias de avião
olho e molho
de deserto
meus olhos
em breve
voarão
(Fabio Rocha)
com peitos descompassados
ou em paz
(tanto faz)
presos e livres
abrindo o mar vermelho
sem água
sem uma gota de água
olho meus cavalos
sem asas
sem lágrimas
presos em prefixos
patas de pedra
idéias de avião
olho e molho
de deserto
meus olhos
em breve
voarão
(Fabio Rocha)
sábado, 10 de julho de 2010
HÁ OUTRA FORMA?
cavalos
muitos cavalos
presos
corações pesados
por muito tempo
ansiogênicos
acelerados
quando abre-se o mundo
ir é escancarado
(Fabio Rocha)
muitos cavalos
presos
corações pesados
por muito tempo
ansiogênicos
acelerados
quando abre-se o mundo
ir é escancarado
(Fabio Rocha)
sexta-feira, 9 de julho de 2010
SEM PRESSA
faço amor sem posse
com cada rocha
curva
cada estrada
da cidade dada
sem tosse ou promessa
(Fabio Rocha)
com cada rocha
curva
cada estrada
da cidade dada
sem tosse ou promessa
(Fabio Rocha)
AV. NIEMEYER À NOITE
estrelas
misturam-se
a barcos, aviões, navios,
pirilampos, UFOs, fogos-fátuos...
pelo belo fato
do céu ser mar
do mar ser eu
(Fabio Rocha)
misturam-se
a barcos, aviões, navios,
pirilampos, UFOs, fogos-fátuos...
pelo belo fato
do céu ser mar
do mar ser eu
(Fabio Rocha)
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quinta-feira, 8 de julho de 2010
RIO DE JULHO
o centro da cidade pulsa:
nada está parado
ambulâncias helicópteros aviões
nada está em silêncio
minhas fatigadas retinas nadam
nas belezas que se movem
(Fabio Rocha)
nada está parado
ambulâncias helicópteros aviões
nada está em silêncio
minhas fatigadas retinas nadam
nas belezas que se movem
(Fabio Rocha)
SOPRO TORMENTAS
apago o verso
e o pensamento
que me deixe impresso
negro firmamento
(Fabio Rocha)
e o pensamento
que me deixe impresso
negro firmamento
(Fabio Rocha)
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quarta-feira, 7 de julho de 2010
QUANDO DO SONO
durma
durma essa noite
durma toda a noite
e possam seus sonhos
acordar o sol
(Fabio Rocha)
durma essa noite
durma toda a noite
e possam seus sonhos
acordar o sol
(Fabio Rocha)
domingo, 4 de julho de 2010
VAGA_ROSA_MENTE
"Opte por aquilo que faz o seu coração vibrar... Apesar de todas as
conseqüências." (Osho)
quando a vida se abre
nas mais bonitas rosas
(infindáveis rosas)
aparo do peito a prosa
e sinto o silêncio
e sigo o perfume
(Fabio Rocha)
conseqüências." (Osho)
quando a vida se abre
nas mais bonitas rosas
(infindáveis rosas)
aparo do peito a prosa
e sinto o silêncio
e sigo o perfume
(Fabio Rocha)
UM TANGO NA NOITE
regar o plexo com silêncio
soltar as feras da vontade
se à sede cedem
pois querer é grito
é berro incontível
é ponte é precipício
do abismo para o nada
(Fabio Rocha e Sylvia Araujo)
soltar as feras da vontade
se à sede cedem
pois querer é grito
é berro incontível
é ponte é precipício
do abismo para o nada
(Fabio Rocha e Sylvia Araujo)
sábado, 3 de julho de 2010
AO VENTO
um dos melhores poemas
sobre o Silêncio:
uma árvore
(Fabio Rocha)
sobre o Silêncio:
uma árvore
(Fabio Rocha)
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