quinta-feira, 8 de julho de 2010

RIO DE JULHO

o centro da cidade pulsa:
nada está parado

ambulâncias helicópteros aviões

nada está em silêncio

minhas fatigadas retinas nadam
nas belezas que se movem

(Fabio Rocha)

4 comentários:

Ricardo Mainieri disse...

Quando, eventualmente, estou de passagem pelo Rio, sempre guardo um dia para o Centro Histórico.
Gosto de transitar pela caoticidade da Rio Branco, os espaços mais próximos ao Porto, alí na Estação das Barcas e no Paço Imperial e a agitação febril e algo suburbana da Uruguaiana nas imediações do Saara.
Final da tarde um chope no Amarelinho ou um cálice de vinho no Lidador, da Carioca.
Pena que, atualmente, qualquer Hotel-muquifo cobre, pelo menos, 100 pratas a diária...

Ricardo Mainieri

Luiza Maciel Nogueira disse...

já dizia "A thing of beauty is a joy for ever" ("Uma coisa bela é uma alegria para sempre"). John Keats

bjs

Unknown disse...

mas as retinas não pedem a vontade de ver...
elas fazem o coração pulsar de vontade de ter...
elas fazem a vida viver...
elas procuram as cenas mais puras ...
mesmo de uma metropole em chamas...
quando você descansa elas sonham ...
com um olhar perdido no frio do Rio de Julho...
Abraço das conchas.

Canteiro Pessoal disse...

Fabio, de todos os que já li, este rasga a minha pele e no adentrar convidativo aos sinais de belezas inexploradas, a qual me centra em centro de pulsação e [núncio] pelo nada parado do campo.

O pedido transcorre em todos os sentidos.

- Por favor, o caminho até o campo [!?]

Abraços.

Priscila C´liga