palavras escarpadas
dentifrício de céu
falésias e falências
desabando em câmera lenta
bonitas
elas
bonitas musicais inteligentes criativas novas
lavrar noites em silêncio e solidão acompanhada
colher dias de amor
algodão-doce
tudo claro
tudo causticamente claro e infantil
eras
seguir só sem se curvar ao vento
alimento
de lembranças
o edifício
o difícil fechar de todas as janelas e portas
em si mesmo
quando do cansativo alcançar o sol
inalcançável
(Fabio Rocha)
4 comentários:
Belíssima poesia Fábio, admiro seu trabalho, visitarei mais vezes.
Grande abraço, sucesso!
Obrigado evandro!
Tem uns dias estranhos... Onde saem uns poemas estranhos... E o pessoal demora a comentar. Quase me preocupo nessas horas. :D
Abração
Não se preocupe, é que sabe, algumas coisas dispensam comentários, são suficientes. Muitas vezes entro aqui, leio e não comento. Seus poemas bastam.
:*
Valeu, Bahh. A maioria é mesmo silenciosa em qualquer site ou blog. Talvez na vida. :) Beijos
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