Para Vanessa Souza Moraes
é quando
leio a coisa certa
(ou a errada)
e quando uma música lenta
e quando uma cena cortada
acho maravilhoso
a princípio
(oh, momento de glória!)
e no seguinte
sumo eu
e qualquer fruto de precária paz
resta flutuando
no meio de tudo
além do espaço
esse peito indefinível
em chamas, em pânico, em frenesi de dor, ácido
e estou fora do tempo
longe do momento
o passado é i-n-a-c-r-e-d-i-t-á-v-e-l
e o futuro, imprevisível
(Fabio Rocha)
8 comentários:
Bravo!
Grazie mille!
Eu que agradeço pela (ins)piração do seu texto. :)
Bela construção!
Obrigado, Juan! O plexo acalmou mas o poema ficou. ;)
Bem verdade, bem verdade.
Gostei bastante.
Obrigado, Erica!
Esta coisa de se ser intenso até na efêmera chama.
Muito bonito o poema, Fábio.
Um beijo.
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Katyuscia
Obrigado, Ka!
Beijão
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