domingo, 21 de fevereiro de 2010

COMO NUM AQUÁRIO

de quando em vez
esteja com quem estiver
o som das vozes de fora baixa
e entro num estado de solidão

minha voz também se cala
para ouvir algo maior

não me prendo a nada
e misturo fascínio com cansaço
paz com agitação

essa é minha casa:
escrever

não é culpa de ninguém
nem há como fugir disso

(Fabio Rocha)

6 comentários:

Anônimo disse...

Fábio,

Que lindo o descrever deste canalizar do que não é exterior, no intimista momento do poeta.

Beijos.
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Katyuscia

Fabio Rocha disse...

Que bom ter gostado, Ka!

Senti isso saindo outro dia... Bem estranho. Agora me veio em poesia. :)

Beijão

Marina Mott disse...

Fábio, não fuja disso mesmo!!! Precisamos da sensibilidade sua..Beijo

Fabio Rocha disse...

Obrigado, Marina! AH, não há como fugir não... Acho. :) Beijos

Cria disse...

Uma conotação entristecida, mas belo demais, parabéns pela inspiração ! Beijo.

Fabio Rocha disse...

Obrigado, Cria, beijão!