de quando em vez
esteja com quem estiver
o som das vozes de fora baixa
e entro num estado de solidão
minha voz também se cala
para ouvir algo maior
não me prendo a nada
e misturo fascínio com cansaço
paz com agitação
essa é minha casa:
escrever
não é culpa de ninguém
nem há como fugir disso
(Fabio Rocha)
6 comentários:
Fábio,
Que lindo o descrever deste canalizar do que não é exterior, no intimista momento do poeta.
Beijos.
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Katyuscia
Que bom ter gostado, Ka!
Senti isso saindo outro dia... Bem estranho. Agora me veio em poesia. :)
Beijão
Fábio, não fuja disso mesmo!!! Precisamos da sensibilidade sua..Beijo
Obrigado, Marina! AH, não há como fugir não... Acho. :) Beijos
Uma conotação entristecida, mas belo demais, parabéns pela inspiração ! Beijo.
Obrigado, Cria, beijão!
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