meu cavalo branco
com asas de pássaro manco
subo
e desando
invento princesas
pra me salvar
de mim
o dragão
sou
eu
tantas belezas
que não há...
tantas belezas
que não há...
minha terra tem janelas
onde jantam caviar...
prédios cinzas
espadas pra nada
nenhum lugar para (fer)ir
máscaras de sentir
sem sentido
fingido voar
no chão com o marido
nenhum lugar para ir, cavalinho branco
there´s no place to go
there´s no place like home
subo
especificamente imaginário
na palavra pássaro
e passo
(Fabio Rocha)
7 comentários:
E passa, meu chapa.
Calma!
Gostei dos versos!
Sim... Eu to calmo. Às vezes, o poeta aqui é um fingidor... :)
Mas ter achado os versos bons é o que importa. :)
Abração
...e achar os versos bons é um exercício sem fim!
É verdade... Obrigado, Araceli! Abração
"minha terra tem janelas
onde jantam caviar..."
Genial!
Obrigada por aguçar minha inteligência!
Divulguei a parte que mais gostei no blog LIQUIDIFICADORIZANDO, dando os devidos créditos.
http://alexandraperiard.blogspot.com/2010/02/nunca-vi-nem-comi-eu-so-ouco-falar.html
Eu que agradeço pela sua visita, Alexandra! Beijos
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